Vírus que cobra resgate - O Retorno

O vírus Gpcode, existente desde 2006 e que em julho de 2007 ganhou as manchetes de sites de segurança por seqüestrar os dados do usuário e pedir US$ 300 de resgate, está de volta, de acordo com a firma de segurança Kaspersky Labs.

Segundo o site The inquirer, a praga, utilizada em ataques isolados e classificada como "ransomware", criptografa todos os arquivos .bak (temporários criados por editores de texto e documentos), .doc, .jpg e .pdf, excluindo os originais. Quando o usuário tenta abrir algum destes arquivos cifrados, recebe uma mensagem de onde comprar a ferramenta para decifrar os dados.

Por usar uma poderosa chave de 1024 bits na criptografia dos arquivos, a Kaspersky está encontrando problema em neutralizar o vírus e estima que seriam necessários 15 milhões de computadores modernos rodando por um ano para quebrar a chave.

No passado, o código do Gpcode continha brechas que permitiram que as firmas de segurança quebrassem o algoritmo criptográfico utilizado (naquela época com chaves de apenas 660 bits), o que não parece acontecer com a nova versão.

A Kaspersky afirmou que seus antivírus são capazes de detectar todas as versões do Gpcode, mas até o momento não conseguiu descobrir como os usuários estão tendo seus computadores infectados por ele.

Por enquanto não há alarde a respeito do vírus, o que mostraria que o Gpcode está tendo uma disseminação lenta, conforme explicou o site InformationWeek.

O site CNet afirma que a Kaspersky já começou uma iniciativa batizada de "Stop the Gpcode Virus" (na tradução, "Pare o vírus Gpcode"), convidando todos os especialistas em criptografias e segurança a trabalhar na quebra da chave. Interessados podem se inscrever no fórum da companhia. (Acesse clicando aqui!)

Novo Serviço de Anexos de Email

A Scribd lançou ontem, 4 de junho, seu novo serviço iPaper@Scribd, uma nova forma de compartilhar arquivos de documentos pela internet, que converte arquivos enviados em um formato específico da empresa. Tal formato pode ser acessado por qualquer navegador que tenha o plugin Flash, da Adobe.

O site TechCrunch afirma que o sistema é extremamente simples, bastando ao usuário incluir o endereço ipaper@scribd.com em sua lista de envio (no campo CC do email) para que o anexo seja transformado e reenviado como URL para você e os outros destinatários originais da mensagem.

O serviço ainda oferece ao destinatário a chance de baixar o arquivo originalmente anexo, ideal para usuários que queiram guardar o original, além de garantir a privacidade do documento enviado, informando que ele não será incluso em qualquer listagem ou indexado por mecanismos de busca.

Em uma entrevista com o site Webware, Trip Adler, co-fundador do Scribd, comentou a respeito da iniciativa e que, ao contrário de um recurso semelhante no Gmail, que permite ver arquivos de documentos direto do navegador, o iPaper@Scribd mantém toda a formatação original, permitindo que o usuário utilize zoom, aproximando ou distanciando o documento.

Para garantir que nenhum arquivo ilegal seja enviado, a companhia utiliza mecanismos de verificação e, em casos em que este não funciona, trabalha com a remoção manual.

Entre os formatos com os quais o serviço trabalha estão arquivos
  • doc (Documento do Word)
  • docx (Documento do Microsoft Office Word 2007)
  • ppt (Apresentação do PowerPoint)
  • pptx (Apresentação do Microsoft Office PowerPoint 2007)
  • PPS (Slide do PowerPoint)
  • xls (Folha de trabalho do aplicativo Excel)
  • xlsx (Planilha do Microsoft Office Excel 2007)
  • pdf (Formato de Documento Portátil Adobe Acrobat)
  • odt (Documento de Texto do OpenDocument)
  • odp (Documento de Apresentação do OpenOffice.org)
  • sxw (Documento de Texto do OpenOffice.org 1.0)
  • sxi (Documento de Apresentação do OpenOffice.org 1.0)
  • txt (Documento de texto puro "sem formatação")
  • rtf (Documento no formato Rich Text)
Interessados podem conhecer mais a respeito de iPaper@Scribd em scribd.com/ipaper@scribd.

Olho na mão

A fabricante Omnivision, que se dedica ao desenvolvimento de sensores CMOS de imagem, que equipam as câmeras digitais de celulares, criou um novo design de chip que pode elevar a qualidade presente nos telefones para até 8 megapixels.

Segundo o site Gizmodo, o sensor batizado de OmniBSI utiliza uma técnica já conhecida de retroiluminação que permite que mais luz chegue a cada pixel, ao contrário dos sensores normais CMOS, que utilizam iluminação frontal, provocando perda de qualidade no processo.

A fabricante está testando os sensores e pretende demonstrar os primeiros produtos antes do fim de junho de 2008, conforme declarou a companhia em anúncio oficial.

O número de megapixels define a resolução final da imagem. Quanto mais megapixels uma câmera tiver, maior poderá ser a ampliação ("revelação" ou impressão) da fotografia. Para a web ou para ampliações no tamanho normal de fotos, 10 x 12 cm, uma quantidade muito grande de megapixels não ajudaria. Especialistas como o fotógrafo Ken Rockwell chamam a atenção para o fato de que, apesar de os fabricantes estarem numa espécie de "corrida armamentista" em busca da maior densidade de pixels, outros fatores são mais importantes para a qualidade da imagem. Um desses fatores, por exemplo, é a qualidade e o tamanho das lentes. Um sensor de muitos megapixels em conjunto com lentes ruins pode degradar uma fotografia em vez de melhorá-la. Lentes de telefones móveis costumam ser, pela própria miniaturização dos telefones, muito pequenas.

(Conclusão: Na hora de comprar, vide sempre todas as configurações. E se tiver dúvida, procure alguém que você conheça que entenda do assunto.... ou eu mesmo, deixe um scrap...)

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