Computador, o "Homem do Ano"
A Time previu a revolução dos PCs, no começo dos anos 80.
Era o começo dos Personal Computers, mais conhecidos como PCs. Muita gente ainda não acreditava que as pessoas teriam um PC em casa ou que a capacidade deles chegaria perto da de um mainframe (são aqueles computadores que ocupam um prédio).
Mas a matéria da Time foi resultado de uma visão muito mais realista, que era compartilhada por quase 80% dos norte-americanos: em poucos anos, o computador seria um utilitário doméstico tão comum quanto a geladeira ou a TV. Era a "revolução da informação" que os futuristas previam e que mudaria significativamente a vida das pessoas. Em relação ao que significaria a adoção de computadores no Terceiro Mundo, as opiniões eram divididas. Alguns achavam que a informática aumentaria a distância entre ricos e pobres, enquanto os otimistas falavam na possibilidade de países pobres alcançarem o norte industrializado.
Hoje, exatamente 27 anos depois, é possível ver que os dois lados estavam certos e errados, ao mesmo tempo. Enquanto a informática criou uma nova indústria e empregos, é inegável que ela é incapaz de diminuir, por si, só, a pobreza.
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