Morte por Confusão

Certo dia na delegacia de polícia, o sr. Delegado, recebe uma carta:

Senhor Delegado:

Não culpe ninguém por minha morte. Deixei esta vida porque, dias mais que eu vivesse, acabaria morrendo louco. Eu explico porque, Sr. Delegado:
Tive a desdita de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se eu soubesse o meu destino, Sr. delegado, jamais teria casado. Meu pai, para maior desgraça, era viúvo e quis a fatalidade que ele casasse com a filha de minha mulher.
Resultou que minha mulher tornou-se sogra do meu pai, minha enteada ficou sendo minha mãe, e meu pai ao mesmo tempo, meu genro. Após alguns anos minha enteada deu a luz a um menino, que se tornou meu irmão, porém, neto da minha mulher, de maneira que eu fiquei sendo avô do meu irmão.
Com o decorrer do tempo, minha mulher também deu a luz a um menino que, como irmão da minha mãe, era cunhado de meu pai e tio do seu filho, passando minha mulher a ser nora da sua própria filha, e eu, Sr. delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, irmão do meu pai e do meu filho. Minha mulher ficou sendo minha avó, já que era mãe da minha mãe. Sendo assim, Sr. delegado, acabei sendo avô de mim mesmo.

Portanto, Sr. delegado, a coisa se complicou tanto que resolvi desertar desse mundo.

3 comentários:

Caboom disse...

HAHA, boa história.
E belo blog, de quebra, fantástico!

Wanderson "Wans" disse...

Cara..essa é velha...rss..
Gosto mais quando você escreve suas idéias.
Abração.

Alexandre Perin disse...

Este e-mail eu escutei há muitos anos, no programa X da Rádio Atlântida de POA, hehehehe

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